domingo, 13 de novembro de 2011

Mapa Conceitual

Linfoma

Linfoma é um termo genérico utilizado para designar um grupo de diversas doenças neoplásicas do sistema linfóide que se originam da proliferação clonal de linfócitos B ou T em qualquer um de seus estágios de maturação.
Os linfomas são classificados em dois grandes grupos: os linfomas Hodgkin e os linfomas não-Hodgkin.

Hematologia

A Hematologia estuda os elementos figurados do sangue: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Estuda, também, a produção desses elementos e os órgãos onde eles são produzidos (órgãos hematopoiéticos): medula óssea, baço e linfonodos.

Medula óssea

A medula óssea é, pois, um órgão hematopoiético. Ela é constituída pelas linhagens que originam os três elementos citados acima, de células que tomam parte na fabricação do osso (osteoblastos e osteoclastos), de células e fibras que compõem uma malha para sustentar todas as células referidas (fibras e células reticulares). É onde estão as células progenitoras das células sanguíneas. Ali também têm origem as alterações que vão ser responsáveis por inúmeras doenças. No homem adulto sadio produz cerca de 2,5 bilhões de eritrócitos, 2,5 bilhões de plaquetas e 1,0 bilhão de granulócitos por kg de peso corporal.[1]
A medula óssea é constituída por um tecido esponjoso mole localizado no interior dos ossos longos. É nela que o organismo produz praticamente todas as células do sangue: glóbulos vermelhos (Eritrócitos), glóbulos brancos (Leucócitos) e plaquetas (Trombócitos)

Anemia

ipos de anemia
Qualquer condição passível de comprometer a produção ou de aumentar a taxa de destruição ou de perda dos glóbulos vermelhos pode resultar em anemia, se a medula óssea não conseguir compensar a perda dos glóbulos vermelhos, ou mesmo um aumento das necessidades de ferro, como ocorre em crianças durante períodos de crescimento acelerado ou em mulheres durante a gestação e amamentação.
Os principais tipos de anemia são:
• Anemia da carência de ferro (anemia ferropriva)
• Anemia das carências de vitamina B12 (anemia perniciosa) e de ácido fólico
• Anemia das doenças crônicas
• Anemias por defeitos genéticos:
- anemia falciforme
- talassemias
- esferocitose
- deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase
• Anemias por destruição periférica aos eritrócitos:
- malária
- anemias hemolíticas auto-imunes
- anemia por fragmentação dos eritrócitos
• Anemias decorrentes de doenças da medula óssea:
- anemia aplástica
- leucemias e tumores na medula
Na anemia aguda, causada pela perda súbita de sangue ou pela destruição aguda dos glóbulos vermelhos, a falta de volume no sistema circulatório é mais importante que a falta de hemoglobina. Os sinais e sintomas mais proeminentes consistem em queda da pressão arterial devido à diminuição do volume sanguíneo total, com tonteira e desmaio subseqüentes, taquicardia e palpitação, sudorese, ansiedade, agitação, fraqueza generalizada e possivelmente uma diminuição da função mental.
Na anemia crônica, o volume sanguíneo total está normal, mas ocorre uma diminuição dos glóbulos vermelhos e hemoglobina. A falta de hemoglobina causa descoramento do sangue, com palidez do paciente, e falta de oxigênio em todos os órgãos, com os sinais clínicos decorrentes desta alteração. Hipócrates no ano 400 a.C. já havia descrito os sinais da anemia: "palidez e fraqueza devem-se à corrupção do sangue".
Portanto, os principais sinais e sintomas são: fadiga generalizada, anorexia (falta de apetite), palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas), menor disposição para o trabalho, dificuldade de aprendizagem nas crianças, apatia (crianças muito "paradas").
Os sintomas pioram com a atividade física e aumentam quanto menor o nível de hemoglobina. Com níveis de hemoglobina entre 9 e 11 g ∕dL estão presentes os sintomas como irritabilidade, indisposição e dor de cabeça, entre 6 e 9 há aceleração dos batimentos cardíacos, falta de ar e cansaço aos mínimos esforços; e quando a concentração de hemoglobina chega a valores abaixo 6g ∕dL ocorrem os sintomas acima mesmo em repouso.
Estima-se que 90% das anemias sejam causadas pela deficiência de ferro.
O Ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo.
Nas crianças a principal causa de anemia ferropriva é o aumento da demanda de ferro e sua ingestão insuficiente, que ocorre mais freqüentemente nos bebês em aleitamento artificial ou após os seis meses de idade mesmo naqueles que recebem aleitamento materno.
Já nos adultos a causa mais comum de anemia ferropriva é a perda crônica de sangue, nos homens, mais freqüentemente, pelo trato gastrintestinal e nas mulheres, pelo sangramento menstrual. A causa da anemia deve ser sempre investigada, pois a perda de sangue pode ser desde de uma causa benigna, como por exemplo, o uso de aspirina, até uma causa maligna, como um câncer no intestino.
Os sinais e sintomas da carência de ferro são inespecíficos, necessitando-se de exames de sangue laboratoriais para que seja confirmado o diagnóstico de anemia ferropriva.
A carência de ferro, mesmo antes de suas manifestações hematológicas, provoca um acometimento sistêmico com repercussões na imunidade e resistência a infecções, na capacidade para o trabalho e no desenvolvimento neuropsicomotor. O resultado indesejável da deficiência de ferro na infância poderá repercutir negativamente no desenvolvimento escolar e, tardiamente, na inserção do indivíduo no mercado de trabalho.
A melhor arma para a prevenção da anemia ferropriva é, sem dúvida, uma alimentação bem variada, rica em alimentos que naturalmente possuem ferro e os enriquecidos ou fortificados com o nutriente.
As melhores fontes naturais de ferro são os alimentos de origem animal – fígado e carne de qualquer animal – por possuírem um tipo de ferro melhor aproveitado pelo nosso organismo.
Entre os alimentos de origem vegetal, destacam-se as leguminosas (feijão, grão-de-bico, fava, lentilha, ervilha), os grãos integrais ou enriquecidos, nozes, castanhas, rapadura, açúcar mascavo e as hortaliças (couve, agrião, taioba, salsa). Existem também disponíveis no mercado alimentos enriquecidos com ferro como farinhas de trigo e milho, cereais matinais, entre outros. Para uma melhor absorção do ferro presente nesses alimentos é recomendado o consumo de alimentos com alto teor de vitamina C como a acerola, abacaxi, goiaba, kiwi, laranja, limão, pimentão, repolho e tomate, na mesma refeição. O consumo de alguns alimentos deve ser evitado na mesma refeição ou logo após, como o chá, café, pois atrapalham a absorção do ferro.
Outra forma eficaz de prevenir a anemia ferropriva, além da dieta adequada, é o uso do ferro profilático. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda o uso de 1mg ∕Kg ∕dia de ferro elementar desde o início do desmame até o término do segundo ano de vida para os recém-nascidos nascidos a termo, e 2mg ∕Kg ∕dia, a partir do 30o dia de vida, por 2 meses para os recém-nascidos prematuros ou de baixo peso e, depois, inicia-se o esquema proposto para as crianças a termo. As mulheres grávidas também devem fazer uso profilaxia da anemia ferropriva a partir da 16o semana de gravidez através da ingestão de 30 a 40 mg de ferro elementar, que corresponde a 200 mg de sulfato ferroso por dia.
Uma vez instalada a anemia ferropriva, deve-se corrigir o déficit e repor os estoques de ferro através do uso de ferro medicamentoso e, em caso de perda crônica de sangue, identificar e tratar a causa. O sulfato ferroso é o sal mais bem indicado por sua boa absorção e baixo custo.
Para as crianças, a dose de ferro para o tratamento é de 3 mg ∕Kg ∕dia. Embora a melhora clínica e a normalização das concentrações de glóbulos vermelhos e de hemoglobina ocorram precocemente com a reposição de ferro, a dose terapêutica deve ser mantida por 3 a 4 meses para a reposição dos estoques de ferro. Alguns cuidados devem ser tomados para maximizar a absorção do ferro, como a sua ingestão 30 a 60 minutos antes das refeições, não diluir o medicamento em nenhum líquido e ingerir suco de frutas cítricas após o uso do medicamento.
Para os adultos a dose terapêutica é de 60mg de ferro elementar, o que corresponde a um comprimido de 300mg de sulfato ferroso.
O sulfato ferroso pode trazer alguns inconvenientes com o seu uso como náuseas, indisgetão, constipação e diarréia que, em geral, são proporcionais a quantidade de ferro ingerida. Pode-se tentar solucionar esse problema através de um aumento gradativo das doses e do escalonamento nas doses ao longo do dia. Caso essas medidas não resolvam, pode-se substituir o sulfato ferroso pelo gliconato ferroso, entretanto, devido ao seu menor conteúdo de ferro elementar exige um tratamento mais prolongado.

Hemorragia

Hemorragia ou sangramento é a perda de sangue do sistema circulatório. A resposta inicial do sistema cárdio-circulatório à perda aguda de sangue é um mecanismo compensatório, isto é, ocorre vasoconstrição cutânea, muscular e visceral, para tentar manter o fluxo sanguíneo para os rins, coração e cérebro, órgãos mais importantes para a manutenção da vida. Ocorre também um aumento da freqüência cardíaca para tentar manter o débito cardíaco. Assim, a taquicardia é muitas vezes o primeiro sinal de choque hipovolêmico. Como as catecolaminas provocam um aumento da resistência vascular periférica, a pressão diastólica tende a aumentar, ficando mais próxima da pressão sistólica. A liberação de outros hormônios nesta fase faz com que a pessoa fique extremamente pálida, com o coração disparado (taquicardia), e com o pulso fino e difícil de palpar (a pressão de pulso é dada pela diferença entre a pressão sistólica e diastólica). Apesar de todo este mecanismo compensatório, existe um limite além do qual o organismo entra em falência. Pessoas vítimas de traumas com perdas sanguíneas importantes e que demoram para receber socorro médico podem ter isquémia temporária dos tecidos, com a liberação de substâncias típicas do metabolismo anaeróbio (sem utilização de oxigênio). Permanecendo mais tempo ocorre a falta de energia para manter a membrana celular normal e o gradiente elétrico. A célula, não suportando mais a isquémia, inicia a rotura de lisossomos e a auto digestão celular. O sódio e a água entram na célula, com edema celular. Também pode ocorrer depósito intracelular de cálcio. Não sendo revertido o processo ocorre finalmente a morte.
Recebendo assistência médica, o volume sanguíneo é inicialmente reposto através de soluções salinas através de um tipo de agulha calibrosa diretamente na veia. Dependendo da fase de isquémia em que a célula se encontra, ao ser refeito o volume sanguíneo por diluição pode acontecer de retornarem para a circulação geral aquelas substâncias tóxicas liberadas pela célula em sofrimento. Isto é conhecido como a "Sindrome da Reperfusão", com um intenso edema generalizado.
O choque hipovolêmico deve ser tratado com volume, isto é, com soro fisiológico e solução de Ringer. Casos mais graves podem requerer soluções gelatinosas, mas existe um volume máximo desta solução que se ultrapassado intoxica e mata o paciente. Este volume é em torno de 1000 ml para um adulto normal. Todas as tentativas para parar a perda sanguínea devem ser feitas, incluindo cirurgias visando a hemostasia. Este é o motivo do cirurgião comandar o atendimento ao paciente politraumatizado. Alcançado este ponto, somente a transfusão sanguínea pode manter a vida do doente.

Dica: Parar um Sangramento Nasal

Apesar de ser assustador ver sangue saindo do nariz, ficar calmo é muito importante. Se você seguir os passos abaixo, você deve conseguir conter o sangramento nasal.

Imagem:CAQRCDAB_9.jpg


Método da Pinça

  1. Segure o nariz com dois dedos, pinçando o septo nasal (a pele entre as narinas). Existe uma veia que passa ali que é a culpada de 99% dos salgramentos nasais. Pressionar pode segurar o fluxo de sangue, parando o sangramento e acelerando a coagulação.
  2. Encontre um banheiro enquanto continua a segurar o nariz. Agora que você retardou o sangramento pinçando o nariz, você deve encontrar um banheiro onde possa se limpar depois do sangramento terminar.
  3. continue pressionando por pelo menos cinco minutos. Solte periodicamente para ver se ainda está sangrando (É uma boa hora para rápidamente lavar qualquer sangue das mãos e pegar uma toalha de papel para segurar de modo que o sangue fique no papel e não nas mãos). Se estiver sangrando, continue segurando. Não veja se parou a cada 30 segundos, uma vez que a pressão constante é importante para estancar o sangue.

Método da Pressão

  1. Encontre duas pequenas depressões na parte de trás do crânio, aproximadamente a quatro dedos da base do crânio (na linha do topo das orelhas) e quatro dedos do meio do crânio. Se você tivesse olhos atrás da cabeça, é ali que eles ficariam.
  2. Pressione as cavidades firmemente, mas sem machucar, e se você pressionou corretamente, o sangramento deve parar imediatamente. Mantenha a pressão por cinco minutos e solte. Se o sangramento recomeçar, repita o processo, mas segure por mais tempo: Você deve ter que manter a pressão por dez a quinze minutos para estancar completamente.

Método do Lábio superior

  1. Faça um "cigarro" de gaze de mais ou menos 5 cm de comprimento e um pouco mais grosso do que um lápis.
  2. Coloque o tubo abaixo do seu lábio superior e empurre para cima da gengiva, fechando o lábio sobre ele.
  3. Aplique pressão comprimindo seu lábio sobre o tubo. Incline a cabeça para a frente.

Síndromes que acompanham a leucopenia

Síndromes que acompanham a leucopenia
A princípio, qualquer medicamento ou elemento com princípio ativo pode levar à leucopenia. Contudo, deve-se ressaltar a leucopenia ocupacional, que tem como responsável o benzeno ou seus derivados, que são elementos tóxicos para a medula óssea. É chamada de "ocupacional", visto que o benzeno é usado em refinarias, postos de gasolina etc.
A leucopenia ocupacional corresponde a uma das causas mais freqüentes de afastamento de trabalho, sobretudo os que envolvem substâncias químicas, ingeridas, manuseadas ou inaladas, como querosene, gasolina, inseticida, tintas e redutores, ou agentes físicos (radiação ionizante).
Já o benzenismo é um estado, agudo ou crônico, de intoxicação pelo benzeno, que leva a alterações de diversos sistemas e tecidos, pele, sistema nervoso, aparelho respiratório, sistema imunológico, genético, hematopoético, que podem ocorrer isoladamente ou em associação. A leucopenia é a manifestação hematológica mais freqüente de comprometimento pelo benzeno, constituindo-se, por vezes, em situações clínicas de difícil diagnóstico.
Existem, ainda, as falsas leucopenias, leucopenias constitucionais ou raciais, que correspondem a uma das principais causas de encaminhamento de pacientes e indivíduos sadios ao hematologista. São diversos os fatores que desencadeiam tais síndromes.
Entre os fatores naturais que interferem no número de leucócitos, destaca-se a variação racial. Os valores considerados normais para o leucócito no organismo são diferentes entre pessoas de cor branca, de cor negra e outras etnias. Desta forma, o número de leucócitos deveria ser norteado por parâmetros próprios. Na ausência de valores formalmente estabelecidos e divulgados, cabe ao hematologista uma conclusão para cada caso isoladamente.
Do ponto-de-vista prático, caso a leucometria normal do indivíduo seja desconhecida, admite-se como "constitucional" toda leucopenia persistente e constante, que, após ampla investigação, não tenha nenhuma causa reativa apontada. Uma investigação com familiares diretos do indivíduo em questão pode ser útil.
É possível prevenir
Algumas práticas consideradas rotineiras e inocentes devem ser sempre motivo de atenção, como a exposição a inseticidas, pesticidas, tintas e demais compostos químicos. É importante a leitura das recomendações dos fabricantes, seguindo rigorosamente as orientações fornecidas.
Também deve-se evitar, também, a ingestão abusiva de álcool. O uso de bebidas desse tipo, sobretudo diariamente, pode levar, entre outros efeitos, à leucopenia. A auto-medicação não é aconselhada, uma vez que alguns medicamentos podem levar à síndrome.
É importante entender que, na maioria dos casos, a recuperação da leucopenia acompanha o tratamento das causas. Dessa forma, se a causa for constitucional, não cabe qualquer tratamento, visto que é uma "falsa leucopenia".
Por outro lado, as leucopenias devidas a viroses, devem ser acompanhadas, pois costumam ser temporárias, corrigindo-se após a resolução das mesmas. Já as que acompanham as doenças crônicas evoluem igualmente, e o tratamento depende da doença de base.
Leucopenias de origem hematológica são tratadas no Hemorio. No entanto, se o indivíduo é portador de leucopenia secundária a outras enfermidades, deve receber tratamento específico para sua doença de base, não necessariamente hematológica. Por exemplo, o tratamento da leucopenia secundária ao uso de antiinflamatórios tem o tratamento indicado. Da mesma forma, o tratamento bem sucedido da leucemia tende a reverter a leucopenia causada por essa enfermidade. E assim sucessivamente.
Contudo, diante de um paciente leucopênico, algumas orientações devem ser feitas: evitar o uso de medicamentos do grupo dos antiinflamatórios não-hormonais, analgésicos do grupo de dipirona e a auto-medicação.
O Hemorio participou ativamente da elaboração da Norma de Vigilância dos Trabalhadores Expostos ao Benzeno, do Ministério da Saúde, publicada em abril de 2004, com o objetivo de oferecer recomendações para o diagnóstico e vigilância do benzenismo ocupacional.
Para a diretora técnica do Hemorio, Vera Marra, uma das colaboradoras da Norma, a o médico não deve desprezar nenhum fator causador da leucopenia, inclusive as questões sociais.
- A leucopenia comporta vários olhares. Sem dúvida, o olhar médico é prioritário, mas não podemos deixar de reconhecer que o tema também nos remete à questão trabalhista, difícil de ser solucionada. Cabe ao médico não desprezar nenhum fator, tendo em vista a considerável prevalência da leucopenia, em nosso meio e, sobre tudo, a relevância de suas conseqüências no cenário médico e social do país.
Números e histórico O registro de casos de intoxicação por benzeno no Brasil é relativamente baixo e impreciso, devido às dificuldades diagnósticas e a subnotificação dos casos. A falta de valores nacionais de referência no número de leucócitos é outro fator complicador, que, associado à miscigenação racial, contribui de maneira inequívoca para a falta de nitidez do problema no país.

Conhecendo a Leucopemia

Conhecendo a Leucopemia
Leucopenia não é considerada uma doença, mas a redução do número de leucócitos no sangue indicada no exame de sangue completo, o hemograma. Os leucócitos atuam basicamente no combate a infecções. Essa redução pode ser causada por uma doença, mas pode, também, se apresentar em indivíduos sadios, sendo nesse caso, chamada de "falsa leucopenia".
Inúmeras doenças podem ser a causa da redução dos leucócitos: viroses comuns, como gripe, mononucleose, hepatite, leucemias, linfomas e a aplasia ou hipoplasia da medula óssea. A leucopenia também pode ter origem tóxica, causando a inibição da formação de leucócitos pela medula óssea por elementos chamados leucopenizantes - compostos químicos, como certos medicamentos, quimioterapia e álcool.
Não existe um sintoma específico. No entanto, níveis muito baixos de leucócitos podem levar a mais propensão a infecções. Felizmente, essa é uma situação raramente observada.
Qualquer laboratório de patologia está apto a identificar pacientes com leucopenia, pois a contagem de leucócitos faz parte do hemograma.

Hematopoese

Hematopoese é o processo de formação, maturação e liberação no organismo das células sanguíneas. Elas são produzidas no bao, timo, nos gânglios linfáticos e medula óssea. Neste último caso, o tecido que produz as células é denominado mielide, e nos demais linfide.
As células produzidas pelo tecido linfide são os plasmácitos e os linfícitos. Ambos são muito importantes para o organismo humano, pois são responsáveis pelo sistema de defesa do organismo, detectando as invases por células estranhas a ele e combatem o invasor.
Por sua vez, o tecido mielide produz, além dos leucócitos, hemácias e plaquetas. Suas funções também são essenciais para o organismo: as hemácias transportam o oxigênio dos pulmões para todo o corpo e as plaquetas agem no processo de coagulação sanguínea.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

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Efeitos nos demais órgãos do corpo humano

Ainda concomitante à escassez de oxigênio no corpo pelo fracasso no transporte para as células, e a sobrecarga no baço e no fígado pelas hemácias+CO eliminadas pelo órgão, o corpo sofre. Os rins têm que trabalhar excessivamente para garantir maior pureza no sangue e em todo o sistema; os pulmões se tornam sobrecarregados pelo trabalho excessivo do coração que tem que bater mais e mais rápido, para garantir um fluxo melhor de oxigênio e também para dominar a anemia.
O coração se torna maior com o excesso de trabalho, trazendo líquidos aos pulmões, que se tornam carregados, provocando má respiração, bronquites e prejudicando ainda mais a ventilação do organismo, com outros distúrbios também como gástricos e intestinais.
E, ao final, o cérebro, com pouca carga de oxigênio, fica falho e ocorrem problemas mais sérios, como falta de memória, distúrbios de sono, nervosismo, ansiedade - a chamada síndrome do pânico; e, ao final, o organismo pode se ver inteiramente colapsado.

Consequências da inalação de monóxido de carbono em excesso

Ao chegar ao baço e também ao fígado, as hemácias "velhas" são eliminadas e o organismo cria novas hemácias, assim ficando livre do que já não serve mais. O baço seria como a lixeira do sangue, onde as hemácias já envelhecidas e sem uso são descartadas do organismo.
As hemácias se desprendem facilmente das moléculas de oxigênio quando este chega aos pulmões. Só que, quando há a introdução de Monóxido de carbono no organismo, as hemácias se unem às moléculas desse gás tóxico que é inalado todos os dias por nós.
Aquando ligadas às moléculas de monóxido de carbono, as hemácias se unem a elas permanentemente, e não conseguem mais se desprender (a ponte molecular é muito forte), ficando impossibilitadas de servirem ao transporte do oxigênio. O oxigênio então fica solto no sangue e não consegue atingir as células que necessitam de sua energia para continuarem vivas. O monóxido de carbono, estando em excesso como está atualmente na atmosfera, é inalado, sendo um grande "capturador" de hemácias, faz com que o transporte de oxigênio no corpo fica prejudicado à nível celular em todo o corpo do indivíduo.
As hemácias presas ao monóxido de carbono tornam-se inúteis no organismo, e são transportadas para o baço e ao fígado, para serem eliminadas, pois o organismo passou a "entendê-las" como inimigas. Por serem em número maior do que poderiam ser eliminadas normalmente, esse excesso de hemácias mortas causa uma sobrecarga no baço e no fígado, provocando seu mal-funcionamento, pois que eles não conseguem eliminar esse número tão elevado de hemácias diariamente. E elas se acumulam, enquanto o fluxo de oxigênio no sangue é prejudicado pela escassez de hemácias "boas", livres do monóxido, ou mesmo hemácias novas, que não são produzidas com a rapidez e qualidade que o organismo exposto à alta concentração de monóxido de carbono necessita.
O excesso de "morte" de hemácias e a incapacidade de produção de um número tão grande para reposição de hemácias no corpo provocam uma forma de anemia crônica.

Tratamentos

Tratamento
A transfusão de sangue é o modo mais direto de uso terapêutico de sangue. Ele é obtido através da doação de sangue. Como existem diferentes tipos de sangue, e a transfusão de um tipo errado pode causar muitas complicações no receptor, são feitos exames de compatibilidade.
Outros produtos do sangue administrados intravenosamente são as plaquetas, plasma sanguíneo e concentrados de fator de coagulação específicos.
Muitas formas de medicação (dos antibióticos à quimioterapia) são administradas intravenosamente, já que elas não podem ser prontamente ou adequadamente absorvidas pelo trato digestivo.
Como dito acima, algumas doenças ainda são tratadas com a remoção de sangue da circulação.

Diagnóstico

  O exame de sangue e de pressão sanguínea estão entre os mais comumente métodos de diagnóstico investigativo que envolve o sangue.

Transfusão

                                

A transfusão sanguínea é realizada para repor a perda do fluido corpóreo devido a alguma doença ou trauma grave que venha a trazer perda substancial que não possa ser reposta pela própria pessoa.

Dados do sangue humano

Valores normais para eritrócitos, hemoglobina, hematócrito[1]
Tipo de indivíduoEritrócitos (x 106/mm3)Hemoglobina (g/100mL)Hematócrito (%)
Recém nascidos (a termo)4 - 5,613,5 - 19,644 - 62
Crianças (3 meses)4,5 - 4,79,5 - 12,532 - 44
Crianças (1 ano)4,0 - 4,711,0 - 1336 - 44
Crianças (10 a 12 anos)4,5 - 4,711,5 - 14,837 - 44
Mulheres (em situação de gravidez)3,9 - 5,611,5 - 16,034 - 47
Mulheres (normais)4,0 - 5,612 - 16,535 - 47
Homens4,5 - 6,513,5 - 1840 - 54

Valores normais para volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média (HCM) e concentração da hemoglobina corpuscular (CHbCM)[1]
IdadeVCM (µ3)HbCM (pg)CHbCM (%)
Crianças (3 meses)83 - 11024 - 3427 - 34
Crianças (1 ano)77 - 10123 - 3128 - 33
Crianças (10 a 12 anos)77 - 9524 - 3030 - 33
Mulheres81 - 10127 - 3431,5 - 36
Homens82 - 10127 - 3431,5 - 36

Composição do sangue

                                           Ficheiro:Red White Blood cells.jpg

Composição do sangue
→ 34% de elementos figurados (células): Hemácias, leucócitos e plaquetas.
→ 66% de plasma (substância intercelular).
→ função: realizar a respiração celular, ao transportar oxigênio e parte de gás carbônico pela hemoglobina. São estocadas no baço, que por sua vez tem duas funções: liberar hemácias sadias (por ex., ao se fazer esforço físico) e destruir hemácias velhas, reciclando a hemoglobina.
→ Em mamíferos são anucleadas (sem núcleo), o que reduz sua meia-vida para 120 dias.
  • Leucócitos
→ os leucócitos formam verdadeiros exércitos contra os microorganismos causadores de doenças e qualquer partícula estranha que penetre no organismo: vírus, bactérias, parasitas ou proteínas diferentes das do corpo. Eles também "limpam" o corpo destruindo células mortas e restos de tecidos. → função: imunológica ou de defesa do organismo.
→ São classificados em neutrófilos, monócitos, basófilos, eosinófilos, linfócitos. Cada qual tem uma função específica e um mecanismo diferente de combater um agente patogênico (bactérias, vírus etc)
  • Plaquetas
→ São fragmentos de células da medula óssea chamadas megacariócitos.
→ função: realizar a coagulação sanguínea.
  • Plasma
→ função: transporte de hemácias, leucócitos, plaquetas e outras substâncias dissolvidas, como proteínas (albumina, responsável pela manutenção da pressão osmótica sanguínea; anticorpos; fibrinogênio); nutrientes (glicose, aminoácidos, ácidos graxos); excretas (uréia, ácidos úricos, amônia); hormônas (testosterona, adrenalina); imuneglobulinas (ou anticorpos); sais/íons (sódio, potássio); gases (na forma de ácido carbônico ou H2CO3). O plasma transporta essas substâncias por todo organismo, permitindo às células a receber nutrientes e excretar e/ou secretar substância geradas no metabolismo.
→ Composição: cerca de 90% de água; 10% outras substâncias

O que é sangue?

                                      
                                           Sangramento de um dedo
 
O sangue é um tecido conjuntivo líquido que circula pelo sistema vascular sanguíneo dos animais vertebrados. O sangue é produzido na Medula óssea vermelha e tem como função a manutenção da vida do organismo por meio do transporte de nutrientes, toxinas (metabólitos), oxigênio e gás carbônico. O sangue é constituído por diversos tipos de células, que constituem a parte "sólida" do sangue. Estas células estão imersas em uma parte líquida chamada plasma. As células são classificadas em Leucócitos (ou Glóbulos Brancos), que são células de defesa; eritrócitos (glóbulos vermelhos ou hemácias), responsáveis pelo transporte de oxigênio; e plaquetas (fatores de coagulação sanguínea).
Podemos encontrar os mesmos componentes básicos do sangue em anfíbios, répteis, aves e mamíferos (entre eles, o ser humano).

Por que o sangue é vermelho?

                                          

A coloração avermelhada do sangue é devido ao processo de oxi-redução da hemoglobina e o cátion ferrro, formando o ferro/hemoglobina. A cada 120 dias nosso sangue é rejuvenescido completamente pela medula óssea vermelha. O soro hospitalar funciona como solução isotônica e estabiliza a osmose nas hemacias, diminuindo a desidratação. É indicado ao tratamento de pessoas humildes com anemia o consumo de alimentos feitos em panelas de ferro, pois, desprende-se dela cátions ferro que são absorvidos pelo nosso corpo. Esse tratamento tem diminuido as taxas de anemia com uma eficácia de 80% dos casos.